Educação financeira
A educação financeira trata-se de uma instrução quanto à organização da
forma como o dinheiro é gasto – tanto individualmente quanto em uma comunidade.
A educação financeira, nos países desenvolvidos, sempre esteve incluída
na educação familiar a qual um indivíduo é introduzido, sendo apenas reforçada
no âmbito escolar. No Brasil, entretanto, a situação se desenvolve
completamente diferente. Ou melhor, não se desenvolve. A educação
financeira não é discutida dentro de casa, e muito menos na escola. Poucos
sabem do que realmente se trata a educação financeira, e muitos se encontram
equivocados, até.
E educação financeira não se trata do estudo do mercado financeiro
internacional, ou mesmo o nacional, ou qualquer investimento de qualquer
natureza no mercado de ações. A educação financeira também não é de competência
para se conseguir riquezas. O ato de poupar exageradamente o dinheiro, ao ponto
de mesquinhez, não é educação financeira, tampouco.
Os princípios da educação financeira visam acrescentar bons hábitos a
maneira como administramos nosso dinheiro; para que assim tenhamos maior
comodidade em nossas vidas, conquistando melhores condições. A educação
financeira não é necessariamente útil somente na vida daqueles que possuem
rendas mais baixas, ela é aplicável a todos que estiverem dispostos a se
tornarem mais conscientes e responsáveis por seus gastos, incluindo os mais
privilegiados financeiramente. A melhoria de atitudes quanto ao desperdício desnecessário
de dinheiro é do que se trata a Educação Financeira.
A educação financeira nada mais é que o conjunto de hábitos sadios para
o consumo consciente, viabilizando estabilidade e segurança em um futuro
desconhecido. O equilíbrio entre a necessidade de se possuir prazeres
momentâneos disponíveis apenas com o uso do dinheiro, mas sem desperdício, afim
de se ter garantia de um futuro seguro, é a maior satisfação que a educação
financeira pode oferecer.
Valcirene Santos.